Sobre o pagamento exclusivo com Cartões:
1) Nós, Consórcio PróUrbano, juntamente com a Prefeitura e o Sindicato dos motoristas realizamos um trabalho longo, exaustivo e minucioso com a intenção de que a reivindicação dos nossos motoristas fosse bem sucedida. Qualquer falha numa mudança desse porte poderia jogar fora todo o trabalho realizado. E é com muita satisfação que contamos a vocês que foi um sucesso! Ribeirão Preto possuía um índice médio de 23% de pessoas que pagavam com dinheiro dentro do ônibus. Essa situação, além de trazer insegurança a vocês e aos nossos trabalhadores, prejudicava a operação de todas as linhas do nosso sistema de transporte. Após o dia 11 de Outubro, data do início do pagamento exclusivo com o Cartão NOSSO, esse índice caiu. Hoje estamos com apenas 0,6%, um número muito pequeno, sem reflexos no sistema. Nenhum lugar do país possui esse índice. Conseguimos! Agora os nossos motoristas podem trabalhar com mais Tranqüilidade, Qualidade, Segurança e Agilidade. E esses benefícios são estendidos a todos vocês, nossos clientes.
2) A idéia da implantação do Cartão Expresso, vendido a R$ 5, pode parecer uma punição à quem ainda não fez o Cartão, mas não é. Temos dois aspectos relevantes que devemos esclarecer. O primeiro é a questão legal, de não recusar o transporte a quem ainda não possui o Cartão. Todos tem acesso ao transporte da nossa cidade, sem exceção. A única diferença é que quem optar pelo pagamento em dinheiro terá que pagar R$ 5. O segundo é que além do Cartão Expresso ser o mesmo Cartão utilizado no restante do sistema, ele pode ser recarregado normalmente e o cliente tem a vantagem do reembolso dos dois reais, caso queira devolvê-lo, assim ninguém fica no prejuízo.
Sobre a tarifa:
O último reajuste no preço da passagem de ônibus em Ribeirão Preto ocorreu em janeiro de 2013, ou seja, há 20 meses. Nenhuma cidade ficou tanto tempo sem reajuste. Infelizmente todos os itens que compõem os nossos custos tiveram aumentos: salários, diesel, preço de ônibus, peças e insumos, etc. Para nós o aumento da tarifa é um remédio amargo. O nosso interesse é buscar soluções para diminuir o custo do transporte. Também acreditamos que o preço maior afugenta os nossos clientes, desestimula a população a usar o ônibus. O problema é que não temos como suportar 20 meses sem reajustar o repasse no preço da tarifa. O preço calculado para a tarifa a partir de 1º de julho de 2014 foi R$ 3,17 e não os R$ 3 cobrados hoje. Uma decisão desse porte em um primeiro momento não tem grandes reflexos negativos, mas a médio e longo prazo tira o poder de investimentos da empresa. Investimentos, aliás, que estão todos rigorosamente em dia. Após a assinatura do TAC com o Promotor Sebastião César da Silveira, todos os itens estão e continuarão sendo cumpridos rigorosamente.
Grande abraço a todos.